Série "Acima de mulheres, cristãs": O homem que mais amou as mulheres
No último texto da Série "Acima de Mulheres, Cristãs!" vamos falar sobre a relação que Jesus tinha com as mulheres. Ele realmente foi machista como muitas pessoas do movimento feminista afirmam?
Eis aqui alguns exemplos de mulheres que a Bíblia cita que foram tocadas por Jesus:
1. A mulher do fluxo de sangue ( Mt 9 19-22; Mc 5: 25-34; Lc 8: 43-48)
Por 12 anos essa mulher sofreu com hemorragia. Com certeza ela devia ter feito inúmeras consultas médicas e esgotado todas suas economias e esperanças. Então ela ouviu falar de um nazareno que curava enfermos pelo poder de Deus: Jesus.
Ela teve uma abordagem diferente: ela veio por trás de Jesus e tocou na orla de suas vestes, desejando que ninguém, inclusive Jesus, a visse. Talvez ela tenha feito essa abordagem por sentir-se indigna de falar com Ele, temerosa por sua impureza (Levítico 15:25-31).
Mas ela tinha bastante fé na pessoa de Jesus para acreditar que sua vida mudaria se simplesmente tocasse na ORLA DE SUAS VESTES. O texto fala que seu corpo foi curado instantaneamente, porém Jesus queria lhe dar mais. Ele pergunta "Quem me tocou?" Os discípulos ficaram sem saber o que dizer, pois havia uma multidão em volta deles, qualquer um podia ter lhe contado. Enquanto eles viam a multidão, Jesus enxergou aquela mulher. Havia saído poder dele. Ele não sairia dali até que ela se aproximasse dEle, pois a cura não tinha sido completada. Ela era mais que um corpo doente, mas também uma alma necessitada.
A mulher fez uma abordagem tríplice: aproximou-se tremendo de medo, caiu aos seus pés e contou toda a verdade. E Jesus lhe deu um retorno quádruplo: chamou- a de "filha" (um termo íntimo e cheio de ternura), garantiu que seu corpo estava curado (pela fé, e não pela suas vestes), mandou- a embora livre de toda ansiedade ("vá em paz") e de alma curada ("tua fé te salvou").
2. A mulher cananeia (Mt 15: 21- 28)
Uma mulher siro-fenícia demonstrou que tinha uma coração de mãe cheio de perspicácia, coragem, persistência e iniciativa. A fama de Jesus já havia se espalhado por toda Palestina. Seu ministério de curas já era notícia em Tiro e Sidom, mas poucas pessoas ultrapassariam as barreiras culturais e religiosas para aproximar-se de Jesus. Essa mulher foi uma das poucas. E o que a motivou? Seu coração de mãe.
Essa mãe também fez uma abordagem tríplice:
2.1 Reconheceu Jesus como verdadeiro Rei, chamando-o de "Filho de Davi"
2.2 Reconheceu- O como seu Rei e Mestre, chamando-o de "Senhor.
2.3 Fez uma oração simples: "tem compaixão de mim" (v. 22), "socorre-me" (v.25)
Tudo isso foi irresistível para Deus.
Sua persistência durante esse breve encontro com Jesus, mesmo ele a testando chamando seu povo de "cachorros", revelou não somente a determinação de uma mãe, mas também uma fé crescente. Não foi o grande amor da filha que impressionou Jesus, mas sua grande fé (v.28). E isso fez com que Jesus atendesse o seu pedido.
3. A pecadora na casa de Simão (Lc 7: 36-50)
Nenhuma mulher decente entraria numa reunião na casa se um fariseu, que desprezavam a má fama desta mulher, sem ser convidada.
Ao se ajoelhar perante Jesus, chorar, limpar seu pés com seus cabelos e derramar um caro óleo, esta mulher demonstrou um verdadeiro ato de adoração enquanto o fariseu nada fez.
Simão, o anfitrião, censurou Jesus e questionou a integridade do "profeta" por permitir que uma mulher com tal reputação o tocasse e o desonrasse. Os fariseus olhavam as atitudes exteriores, mas Jesus olhou para o coração daquela mulher, triste e solitário, que o honrou e o buscou por perdão pela sua vida arruinada e pecaminosa.
E para a surpresa de todos, Jesus defendeu aquela mulher e lembrou aos fariseus que ela havia demonstrado a cortesia habitual dedicada a um convidado enquanto Simão a negligenciou. Jesus usou essa situção para ensinar sobre amor e perdão. A mulher anônima, que chegou em desronra, deixou a casa de Simão em paz, pois seus pecados haviam sido perdoados, seu coração foi purificado e havia ganhado uma nova vida em Cristo.
4. A mulher samaritana (João 4: 1-30)
Talvez para evitar encontrar com as mulheres respeitáveis da cidade que enchiam seus jarros ao romper do dia e ao nascer do sol, esta mulher foi ao poço meio-dia, a hora mais quente do dia. Essa mulher imoral, que já tinha cinco casamentos, agora vivia com um homem que não era seu marido.
Quando Jesus passou por Samaria, ele encontrou e conversou com aquela mulher na Fonte de Jacó, quebrando três importantes regras sociais:
4.1 As mulheres eram consideradas inferiores aos homens. No Oriente Médio, um homem jamais falaria com uma mulher em público, nem mesmo com sua esposa, mãe ou irmã.
4.2 Os judeus não falavam com os samaritanos. Eles acreditavam que os samaritanos tinham traído a fé, pois haviam se casado com estrangeiros.
4.3 Nenhum homem de respeito, especialmente um mestre, falaria com uma mulher de reputação tão desprezível.
Porém, nosso amado Jesus desprezou todas aa barreiras sociais quando decidiu abordar aquela mulher samaritana. Ele revelou-se como o tão aguardado Messias, oferecendo perdão, redenção e nova vida. Ela bebeu da água viva (Jesus) e correu de volta à cidade, para aqueles que a desprezavam, o povo de Samaria. Lá, proclamou com entusiasmo e ousadia a chegada do prometido Messias.
As boas-novas em Samaria foram anunciadas primeiramente por uma mulher pecadora e imoral que bebeu da água ofertada e foi perdoada, limpa e renovada e nunca mais teve sede.
5. A mulher adúltera ( João 8: 1-11)
Esta mulher foi pega em flagrante num ato de imoralidade sexual. A lei Mosaica proibia o adultério (Êx 20.14) e o castigo de morte era aplicado tanto para o homem quanto para a mulher que o praticassem (Lv 20.10). Entretanto, enquanto essa mulher enfrentava a morte, o homem com quem se envolveu estava livre.
Os escribas e fariseus a atiraram aos pés de Jesus com intuito de armar uma cilada para ele, fazendo-o escolher entre sua submissão à Lei ou seu amor misericordioso por todos, mesmo por aqueles que violavam a Lei.
A mulher adúltera era culpada de pecado. A Lei ditava que ela merecia a sentença de morte (Dt 17.5-6). Os líderes religiosos citaram a Lei,mas Jesus respondeu-os lenta e sabiamente, esclarecendo o propósito da Lei e lembrou a cada um deles dos seus próprios pecados e delitos ao violar a Lei de Moisés. Cada um sabia, em algum lugar dentro do seu pecaminoso coração, que também merecia a sentença de morte.
Jesus não condenou a mulher pega em flagrante ato de adultério. Em vez disso, ele a perdoou como mais tarde perdoaria as mesmas pessoas que o prenderam à cruz. Ele demonstrou mais uma vez o imenso amor de Deus por cada homem e mulher.
Em todos os casos, vemos que Jesus não teve medo de se relacionar com mulheres consideradas impuras ou indignas por serem estrangeiras ou por possuírem má fama. Ele teve compaixão delas em meio a uma sociedade patriarcal e corrupta ao transpor toda barreira social, religiosa e cultural para oferecer a estas mulheres amor, paz, perdão e uma nova vida.
Ao contrário do que o mundo diz hoje, a Bíblia cita vários exemplos de um Jesus misericordioso para com as mulheres, que as ama e se importa com seu estado físico, emcional e, principalmente, espiritual.
Se você conhece alguma mulher (mãe, tia, prima, nora ou amiga) que talvez se sinta desprezada ou excluída, por algum motivo, da sociedade, ofereça a ela o homem que mais amou as mulheres ao entregar sua vida no Calvário: Jesus. Cite os exemplos acima. Mas propague o Evangelho àquelas mulheres que se encontram destruídas pelo pecado. Ofereça o amor que cura sua feridas, ofereça Jesus.
Obs: todos os pontos foram retirados de estudos que contém na bíblia da Mulher.
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